Acredito que escritores sentem inveja mesmo. Ninguém se lembra que somos humanos comuns, feitos da mesma natureza que o cara da academia, sempre inconformado com o físico perfeito do fisiculturista. A questão é o que fazemos com esse sentimento. Ele pode nos impulsionar ou nos enfiar debaixo da terra. Me enfiei em um buraco fundo após ler "Cem anos de solidão". Parei de escrever por anos. Só agora vejo a grande besteira que cometi só porque fiquei enciumada por não ter escrito aquele livro. Resumindo: demorou 20 anos pra eu me tocar de que eu não sou colombiana, tampouco Gabriel Garcia Marques. E agora estou firme na escrita sendo eu mesma. O sentimento que eu tenho agora é um misto de medo com "vou ser escritora sim, caramba". Não me comparo mais, ainda assim não é fácil. Acompanho outros escritores com foco na aprendizagem, mas queria sim pular etapas, acordar publicada e dando autógrafos.
Falou tudo: cada história é fruto de uma vivência única e só cada um pode escrever a sua! Mas que dá inveja, dá… quem sabe algum dia acordemos depois de muito esforço e estejamos no lugar que hoje almejamos, com sorte sabendo valorizar o percurso e as conquistas :)
A Aline é realmente uma escritora maravilhosa. Acompanhei uma fala dela na Flip e fiquei ainda mais encantada com a sensibilidade dela. A questão, pra mim, com relação a ela e a todos os outros autores, é insistir (antes de tudo) insistir em achar a sua forma de escrever. Porque o estilo da Aline é absolutamente inimitável. E, embora ela fale de questões já debatidas por outros, ela o faz de maneira única, a maneira dela.
Penso que isso seja mais importante do que ser notado pelo mercado editorial. Achar o lugar da nossa escrita dentro de nós. Sabe aquela sensação de ser tão você tão você que as pessoas passam a reconhecer o seu conteúdo como O seu conteúdo?
Realmente dá pra perceber que o que ela escreve é algo muito único, muito dela, e, como você disse, inimitável! Com toda certeza encontrar o seu próprio lugar na escrita é o mais importante passo nessa trajetória no mercado editorial. Se não estivermos escrevendo o que está dentro de nós, por que estamos escrevendo? E é bem por isso que é tão sem sentido fazer esse tipo de comparação!
De qualquer forma, o que mais tenho visto, de gente que admiro, é o conselho de que o melhor que se pode fazer para ser reconhecido é escrever o que se gosta, sem tentar seguir tendências ou copiar estilos... e ter paciência hehe.
Felizmente acho que o sucesso interno eu já tenho; tô extremamente contente com o que ando escrevendo! Agora é a paciência - e, claro, o trabalho :) Muito obrigado pelo comentário!
Obrigada por compartilhar seu sentimento com tanta vulnerabilidade! Me peguei com vontade de falar “toca aqui” em vários momentos do texto, pois tenho a mesma impaciência de querer cortar caminho do processo e já “chegar lá”! Meu marido tem tentado me ensinar a gostar do processo, para não me frustrar nem depender tanto do resultado para me realizar. Entretanto, contudo, todavia… O recalque é real e por mais que a maioria não admita, mora dentro da gente, sim! Texto fantástico! 👏🏻👏🏻👏🏻
Seu marido é que está certo: tentar cortar as esquinas do processo é a melhor maneira de nos frustrarmos... mas é inevitável querer "chegar lá" mas rápido haha. Mas é mesmo um processo, algo feito ao longo do tempo! Com sorte (e muito trabalho) espero que possamos chegar lá também :) E aí, quem sabe, sermos alvos de textos como este hahaha.
Amei a reflexão, Fabio! Especialmente pela tua honestidade falando de um assunto que, por mais que pouca gente admita, sempre se faz presente em algum momento quando se trata da vida criativa e de encontrar nosso caminho no mercado. O que posso garantir é que vou estar na tua fila de autógrafos quando ela for gigante assim :)
Eu realmente acho que todo mundo que tenta entrar no mercado editorial com a escrita, como nós, passa por essas sensações ruins em algum momento. Se não passar, será que tá fazendo certo? Obrigado pelo comentário, Denys, e admito que espero tua presença na fila mesmo quando ela for curtinha HAHAHA :P
Acredito que escritores sentem inveja mesmo. Ninguém se lembra que somos humanos comuns, feitos da mesma natureza que o cara da academia, sempre inconformado com o físico perfeito do fisiculturista. A questão é o que fazemos com esse sentimento. Ele pode nos impulsionar ou nos enfiar debaixo da terra. Me enfiei em um buraco fundo após ler "Cem anos de solidão". Parei de escrever por anos. Só agora vejo a grande besteira que cometi só porque fiquei enciumada por não ter escrito aquele livro. Resumindo: demorou 20 anos pra eu me tocar de que eu não sou colombiana, tampouco Gabriel Garcia Marques. E agora estou firme na escrita sendo eu mesma. O sentimento que eu tenho agora é um misto de medo com "vou ser escritora sim, caramba". Não me comparo mais, ainda assim não é fácil. Acompanho outros escritores com foco na aprendizagem, mas queria sim pular etapas, acordar publicada e dando autógrafos.
Falou tudo: cada história é fruto de uma vivência única e só cada um pode escrever a sua! Mas que dá inveja, dá… quem sabe algum dia acordemos depois de muito esforço e estejamos no lugar que hoje almejamos, com sorte sabendo valorizar o percurso e as conquistas :)
A Aline é realmente uma escritora maravilhosa. Acompanhei uma fala dela na Flip e fiquei ainda mais encantada com a sensibilidade dela. A questão, pra mim, com relação a ela e a todos os outros autores, é insistir (antes de tudo) insistir em achar a sua forma de escrever. Porque o estilo da Aline é absolutamente inimitável. E, embora ela fale de questões já debatidas por outros, ela o faz de maneira única, a maneira dela.
Penso que isso seja mais importante do que ser notado pelo mercado editorial. Achar o lugar da nossa escrita dentro de nós. Sabe aquela sensação de ser tão você tão você que as pessoas passam a reconhecer o seu conteúdo como O seu conteúdo?
Para mim, sucesso é isso.
Realmente dá pra perceber que o que ela escreve é algo muito único, muito dela, e, como você disse, inimitável! Com toda certeza encontrar o seu próprio lugar na escrita é o mais importante passo nessa trajetória no mercado editorial. Se não estivermos escrevendo o que está dentro de nós, por que estamos escrevendo? E é bem por isso que é tão sem sentido fazer esse tipo de comparação!
De qualquer forma, o que mais tenho visto, de gente que admiro, é o conselho de que o melhor que se pode fazer para ser reconhecido é escrever o que se gosta, sem tentar seguir tendências ou copiar estilos... e ter paciência hehe.
Felizmente acho que o sucesso interno eu já tenho; tô extremamente contente com o que ando escrevendo! Agora é a paciência - e, claro, o trabalho :) Muito obrigado pelo comentário!
Obrigada por compartilhar seu sentimento com tanta vulnerabilidade! Me peguei com vontade de falar “toca aqui” em vários momentos do texto, pois tenho a mesma impaciência de querer cortar caminho do processo e já “chegar lá”! Meu marido tem tentado me ensinar a gostar do processo, para não me frustrar nem depender tanto do resultado para me realizar. Entretanto, contudo, todavia… O recalque é real e por mais que a maioria não admita, mora dentro da gente, sim! Texto fantástico! 👏🏻👏🏻👏🏻
Muito obrigado pelo comentário, Roberta!
Seu marido é que está certo: tentar cortar as esquinas do processo é a melhor maneira de nos frustrarmos... mas é inevitável querer "chegar lá" mas rápido haha. Mas é mesmo um processo, algo feito ao longo do tempo! Com sorte (e muito trabalho) espero que possamos chegar lá também :) E aí, quem sabe, sermos alvos de textos como este hahaha.
Amei a reflexão, Fabio! Especialmente pela tua honestidade falando de um assunto que, por mais que pouca gente admita, sempre se faz presente em algum momento quando se trata da vida criativa e de encontrar nosso caminho no mercado. O que posso garantir é que vou estar na tua fila de autógrafos quando ela for gigante assim :)
Eu realmente acho que todo mundo que tenta entrar no mercado editorial com a escrita, como nós, passa por essas sensações ruins em algum momento. Se não passar, será que tá fazendo certo? Obrigado pelo comentário, Denys, e admito que espero tua presença na fila mesmo quando ela for curtinha HAHAHA :P